O Céu de Ícaro

Porque o céu de Ícaro tem mais poesia que o de Galileu

5 covers fantásticos

Olá gente linda!
Vocês gostam de covers? Gostando ou não, como vocês estão no Céu de Ícaro, uma ditadura, e não na República da Islândia, vocês terão que gostar se quiserem prosseguir, caso contrário, confiscarei sua propriedade privada e enviarei vocês a um campo de trabalhos forçados, ok?

Brincadeira, o máximo que eu poderia fazer é roubar todas as jujubas do seu saquinho e deixar só aquelas azuis, que têm gosto de naftalina com morte. Ninguém gosta da jujuba azul.

Sem mais delongas, organizei aqui uma lista com cinco covers que eu curto demais, que eu curto muito, uhuuuu (>'-')> <('_'<) ^('_')\- \m/(-_-)\m/ <( '-')> \_( .")> <( ._.)-` <~~ eu dançando.
Mais adiante, pretendo acrescentar mais músicas, pois a lista de covers bons é gigante, não é, Emmerson Nogueira?


Pode crer

Whiskey in the Jar (Thin Lizzy/Metallica)

Essa música, na verdade, é uma canção folclórica irlandesa e já foi gravada por diversos artistas do país, mas sua versão mais conhecida foi a gravada pelo Thin Lizzy. O Metallica deu uma cara mais Thrash à música com sua regravação de 1998 que faz parte do CD Garage Inc., um álbum de covers.





Smooth Criminal (Michael Jackson/Alien Ant Farm)

Eu sei que você assistiu ao filme Moonwalker quando ele passou na Tela de Sucessos do SBT. Aquele filme/musical/clipe estranho, mas divertido, do Michael Jackson nos apresentou a mais um passo incrível do molestador de criancinhas Rei do Pop, aquele passo que eu não sei o nome, mas consiste no MJ e mais uns caboclo se entortando todo sem cair. Ah, cara, você sabe, olha a foto aí embaixo.


Não leia esta legenda.
Você falhou.

Em 2001, a banda californiana Alien Ant Farm regravou esse clássico com mais peso nas guitarras e um toque um pouco mais... hummm... californiano (?). Essa música, inclusive, foi responsável pelo sucesso da banda.





Superstar (The Carpenters/Sonic Youth)

Me chame de brega, mas sou fã dos Carpenters. A Karen Carpenter, além de linda, tinha uma voz impressionantemente potente.
Em 1994, foi feito um álbum em tributo aos irmãos Carpenter apenas com bandas de rock alternativo (os hipster pira). Com certeza, a melhor música do álbum foi Superstar, tocada pelo Sonic Youth (os hipsters vão ao delírio).
A música, que já era bastante triste na voz de Karen, ficou bastante sombria na versão dos novaiorquinos.





I Started a Joke (Bee Gees/Faith No More)

O clássico de karaokê dos irmãos Gibbs é bem melancólico, com o protagonista se sentindo um belo merda ("Eu comecei uma piada, e todos começaram a chorar"), mas é difícil alguma coisa ficar triste na voz dos Bee Gees. Foi então que em 1995 e depois 1998 o Faith No More gravou sua própria versão. O curioso desse cover é que Mike Patton, o homem das mil vozes, canta de forma totalmente diferente ao que estamos acostumados a ouvir dele, o que fez muita gente duvidar que era ele quem realmente estava cantando no álbum e no clipe (onde aparece outra pessoa cantando). Mas, como para provar que não se deve duvidar de Mike, o cara cantou várias vezes essa música em shows para provar que era realmente ele.

Curiosidade: o clipe conta com a participação do Martin Freeman, nosso querido Bilbo Bolseiro/John Watson/Arthur Dent.
Curiosidade: Mike Patton é o cara que faz a voz de todos os monstros no filme Eu Sou a Lenda.






Hurt (Nine Inch Nails/Johnny Cash)

Se vamos falar de covers, não podemos deixar de fora o cover definitivo. A canção original, composta por Trent Reznor, já é triste e melancólica, uma verdadeira ode ao arrependimento. Em 2002, o grande mestre supremo Johnny Cash regravou a música, que seria seu último lançamento antes de morrer, juntamente com um clipe com imagens de sua vida e sua carreira, o que o torna ainda mais como uma despedida do velho Cash. O sucesso foi tão grande, que Trent Reznor disse que essa música agora pertencia a Cash.





The me inside of me

I'm damaged
I'm broken
I malfunction
But I'm trying
Not to fix myself
But to accept my wrongness
And to find someone who accepts me
This damaged
This broken
This wrong

Look into my eyes and try to see my soul
Find me in the depths of me
Save me from drowning into my own
Drowning in this hole
Hollow
Bottomless
Cold

If you find me down there
Give me your hand
And your heart
And your smile
Don't let me go   
        
Blaze the fire of life
Take me away
Anywhere
Because anywhere is better
With you
With me
Without the me inside of me

Série 3% - Sci-Fi brasileiro de qualidade



Há uns dois anos, não me lembro como, encontrei o episódio piloto de uma série brasileira de ficção científica no YouTube. Fiquei logo curioso para assistir e ver a qualidade da obra.
Para minha grata surpresa, o piloto (que foi dividido em três partes de cerca de 8 minutos cada) era extremamente bem gravado e com uma história que prende sua atenção.

Na história, a sociedade está dividida em duas, a maioria, que vive "do lado de cá", a parte mais pobre, e uma minoria que vive "do lado de lá". Ao completarem vinte anos, os moradores do lado mais pobre têm a oportunidade de passar por um processo seletivo que permitiria que 3% deles passassem para o outro lado.
Esse piloto mostra justamente o início desse processo seletivo, que, aliás, se você for homem adulto, verá que se parece um pouco com um certo processo seletivo obrigatório que você passa ao completar 18 anos, com a diferença é que, na série, todos desejam passar.

Pelo que eu pude ver, os produtores ainda estão lutando para conseguir patrocínio e/ou levar a série para a TV, o que é bem curioso, já que, na minha opinião, é uma das melhores produções do tipo já feitas por essas terras. Portanto, é importante também ajudar a divulgar os vídeos para, quem sabe, termos uma ou várias temporadas dessa excelente obra.

Veja abaixo as três partes do episódio piloto.



Meu projeto no You Tube: Quase nada sobre tudo

Há cerca de um ano, eu decidi iniciar um projeto no You Tube chamado Quase Nada Sobre Tudo, que consistiria em fazer breves resumos sobre assuntos gerais.
O vídeo piloto foi sobre o projeto Apollo e a ida do homem à lua.
Apesar de trabalhoso, foi extremamente divertido realizar esse projeto. No entanto, uma série de fatores me impediu de dar prosseguimento, e eu acabei engavetando a ideia.
Hoje, quase um ano depois, eu estou com muita, mas muita, mas tipo, muita vontade mesmo de dar continuidade ao projeto, mas com uma estrutura melhorada e algumas coisas mais interessantes.

Segue abaixo o episódio piloto. Me digam o que acham.

PS: eu sei que tá bem mais ou menos, mas foi apenas um teste e com pouquíssimos recursos.

Um breve texto sobre o amor

O amor é simples, o amor é puro, o amor é eterno, certo? Não concorda? Tudo bem, eu te entendo.
É comum dizer que apenas quem amou já sofreu de verdade, mas, se todos buscam o Amor, por que ele é tão complicado?

Uma lenda grega diz que, quando criados, os seres humanos possuíam duas cabeças, quatro pernas e quatro braços, o que, segundo a lenda, permitia um movimento circular ágil e gracioso. Sendo seres tão superiores, os humanos teriam tentado usurpar o poder dos deuses. Ao final da batalha, os deuses ganharam, e como castigo, Zeus decidiu separar as duas metades, condenando cada pessoa a buscar incessantemente a sua outra metade.

Essa lenda é poética, mas não estamos aqui hoje para isso, então vamos ser mais científicos.

De fato, a paixão age como um tipo de entorpecente. Quando uma pessoa se apaixona, algumas substâncias químicas são liberadas pelo cérebro, como adrenalina, noradrenalina, feniletilamina, dopamina, oxitocina, a serotonina e as endorfinas. A adrenalina, por exemplo, causa um estado de excitação na pessoa, acelerando o batimento cardíaco, enquanto a dopamina causa uma sensação de felicidade.
O "problema", como dito anteriormente, é que a paixão age como um entorpecente, e como tal, o corpo começa a se adaptar e a criar resistência contra essas substâncias, e é aí que o negócio fica sério.

Quando o efeito das substâncias citadas acima passa, os defeitos da pessoa amada deixam de ser ignorados involuntariamente e têm-se a impressão de que ela mudou. Muitos relacionamentos acabam justamente por isso, por ter-se a impressão que a pessoa mudou, quando, na verdade, eram apenas as substâncias químicas do seu cérebro que te impediam de perceber os defeitos (science, bitch!).

aieagoranãotemmaissoluçãominhasolteiricevaidurarparasempreporculpadamalditaquímica

Calma, jovem. Há solução.

A partir de agora, darei uma opinião totalmente pessoal, não científica e provavelmente errada sobre relacionamentos.

Sabe aquele(a) amigo(a) que você tem há 10, 15, 20 anos? Pois, bem, como é possível manter uma amizade por tanto tempo e não conseguir manter um relacionamento amoroso?










Oi?
Quê, você tá esperando que eu responda? Mas eu é que queria uma resposta.
Ok, vamos lá.

Um relacionamento deve incluir mais que atração física e mera idealização de como sua outra metade deve ser, um relacionamento deve ser uma superamizade².

Dã, mas que conclusão óbvia, quero meu dinheiro de volta, você não acrescentou nada.

Calma, minha criança. Em primeiro lugar, você não pagou nada (ಠ_ಠ). Em segundo lugar, por mais óbvia que essa conclusão possa ser, durante toda minha vida, notei que a maioria das pessoas não vê esse fato simples (eu mesmo passei a ver há não muito tempo.

Vamos lá, vou tentar explicar da forma mais coerente que eu conseguir (o que provavelmente ainda será bem confuso):

Imaginemos um casal: Leoben e Laura (tentem descobrir de onde eu tirei esses nomes ;)).
Leoben gosta de video-game, quadrinhos e canais nerds do YouTube.
Laura gosta de fazer compras, revistas de moda e Big Brother.
Laura e Leoben estavam há um ano casados, até que perceberam que seu casamento estava sendo mantido por pura inércia, e que a ~chama inicial do amor~ estava se apagando.
Os dois tentaram de tudo para reaquecer a relação, mas nada ajudava.
As brigas começaram a ficar mais frequentes.
Com o tempo, os dois percebem que, apesar de juntos, um não participa da vida do outro, e por mais que tentem, percebem que têm gostos incompatíveis demais.
O casamento acaba.

Essa historinha boba foi criada para explicar uma coisa: a melhor forma de sermos felizes, é sendo nós mesmo, sem censura, sem objeções. Uma forma melhor ainda de sermos felizes é quando podemos ser nós mesmos com outra pessoa.
No caso da história acima, os dois, por mais que se gostassem, não conseguiam ser eles mesmos o tempo todo, pois, quando o eram, acabavam se afastando, e quando tentavam se reaproximar, deixavam de ser eles mesmos para tentar agradar o outro.

Claro, que existem casos e casos, e que esse casal poderia ter dado certo, mas as chances são pequenas. 
É claro também que ninguém é 100% compatível, sempre haverá algo que desagrade o outro. Por isso, o ideal é analisar as compatibilidades e incompatibilidades em uma balança e ver qual lado pesa mais.

Eu poderia dar inúmeros exemplos reais aqui sobre isso, mas eu prefiro criar histórias bobas para expor minhas ideias, deal with it!

Os relacionamentos mais duradouros tendem a ser aqueles em que um participa ativamente da vida do outro, como uma amizade, mas melhorada.

É comum vermos hoje relacionamentos que se baseiam em aparência física, status ou dinheiro (ou tudo junto). Se você deseja um relacionamento sério, fuja disso como eu fujo de testemunhas de Jeová em manhãs de domingo (#prontofalei).

O amor, afinal, não deve ser baseado em aparências, e sim em uma doação mútua de duas vidas. O amor, por exemplo, é se fotografar pelas ruas com um tutu rosa apenas para alegrar a esposa com câncer ou vestir uma placa e sair procurando alguém que possa doar um rim para a companheira. O amor não se manifesta necessariamente quando você faz o que esses dois fizeram, mas sim na disposição de fazer isso caso seja necessário. O amor é mais do que ter alguém que goste de você, é fazer a mesma gostar de você a cada dia.

E qual a conclusão que tiramos de tudo isso?
Que eu sou maluco o bastante para acreditar que tudo pode ser resolvido com um pouco de ciência e um monte de espírito livre.

Para finalizar, fique aí com um cara que realmente sabia falar sobre o assunto:

Busque Amor novas artes

Busque Amor novas artes, novo engenho
Para matar-me, e novas esquivanças,
Que não pode tirar-me as esperanças,
Que mal me tirará o que eu não tenho.

Olhai de que esperanças me mantenho!
Vede que perigosas seguranças!
Que não temo contrastes nem mudanças,
Andando em bravo mar, perdido o lenho.

Mas, enquanto não pode haver desgosto
Onde esperança falta, lá me esconde
Amor um mal, que mata e não se vê,

Que dias há que na alma tem posto
Um não sei quê, que nasce não sei onde,
Vem não sei como e dói não sei porquê;

Luís Vaz de Camões
(1524-1580)

O melhor filme que já vi: Pacific Rim

Este será um post um tanto quanto diferente.
Apesar de assistir muitos filmes, eu não costumo escrever resenhas sobre eles, mas recentemente vi um filme que me empolgou demais. Então, NÃO vou escrever uma resenha aqui, porque eu não sou bom nisso, oras. Vou fazer algo parecido, mas do meu jeito.




Ok, para começar a rasgação de seda, vamos começar já pelo nome do filme.
Guillermo del Toro (Hellboy, Blade II), o cara que terá meu respeito eterno, foi muito feliz na hora de escolher o nome do filme, isso porque ele definiu qual seria a tradução para todos os idiomas. Pacific Rim se refere a uma área no Pacífico onde há uma grande incidência de terremotos (chamado de Círculo de Fogo no Brasil, dã), e del Toro pediu que as traduções do nome do filme estivessem de acordo com o nome que cada país dá àquela região.

Vamos agora falar sobre o que importa: o filme em si.

Eu já cansei de falar que sou fã de ficção científica e efeitos visuais desde pequeno, portanto, esse filme foi um deleite para meus olhos.
A obra é uma homenagem aos seriados japoneses onde robôs gigantes lutam contra monstros saídos do mar, como Jaspion, Ultraman e Power Rangers.
Quem cresceu assistindo a esses seriados, como eu, sempre sentiu que aquilo poderia ser melhor, que os prédios que são destruídos nas lutas podiam ser mais realistas e parecer menos caixas de papelão, que os monstros poderiam ser melhores, etc, etc, etc...
Pacific Rim veio para atender a esses pedidos.



Bom, como não sou de escrever resenhas e esse nem é meu objetivo aqui, vou apenas listar as coisas que o filme apresenta:

- Robôs gigantes [check]
- Monstros cuspidores de ácido [check]
- Cidades destruídas [check]
- Lutas épicas na água [check]
- Lutas épicas no meio da cidade [check]
- Hologramas maneiros [check]
- Roupas maneiras [check]
- Badasses [check]
- Personagem cheios mimimi que atrapalham o andamento da história [não]

 



Não vou comentar muito sobre o enredo, até porque ele tá lá, é legal, mas não é o foco principal do filme. O Guillermo del Toro nos prometeu robôs gigantes usando navios cargueiros para bater na cara de monstros gigantes, e foi exatamente isso que ele nos entregou. A pequena trama que se desenvolve paralelamente à pancadaria só está lá para que o filme não seja algo totalmente sem roteiro, mas o diretor sabia que não estamos interessados nisso (neural handshake, Guillermo).

O mínimo que você precisa saber é que, após o surgimento dos kaijus (bestas gigantes em japonês) e a aparente ineficácia dos meios militares tradicionais para contê-los, são criados os jaegers (caçadores em alemão), robôs humanoides controlados por duas pessoas conectadas por uma ponte neural que faz com que eles compartilham pensamentos, lembranças e sentimentos. Cada país (com dinheiro suficiente) possui seu jaeger.

Enfim, explosões à la Michael Bay, rocket puch, mão com canhão de plasma, jaeger de três braços e mão de serra... o filme tem tudo o que a criança dentro de mim sempre quis ver. Obrigado Guillermo del Toro.

TODAY WE ARE CANCELLING THE APOCALYPSE!!!

Ah, quer dizer que nada disso te convenceu? Então veja o trailer e me diga o que achou.