O Céu de Ícaro

Porque o céu de Ícaro tem mais poesia que o de Galileu

O melhor filme que já vi: Pacific Rim

Este será um post um tanto quanto diferente.
Apesar de assistir muitos filmes, eu não costumo escrever resenhas sobre eles, mas recentemente vi um filme que me empolgou demais. Então, NÃO vou escrever uma resenha aqui, porque eu não sou bom nisso, oras. Vou fazer algo parecido, mas do meu jeito.




Ok, para começar a rasgação de seda, vamos começar já pelo nome do filme.
Guillermo del Toro (Hellboy, Blade II), o cara que terá meu respeito eterno, foi muito feliz na hora de escolher o nome do filme, isso porque ele definiu qual seria a tradução para todos os idiomas. Pacific Rim se refere a uma área no Pacífico onde há uma grande incidência de terremotos (chamado de Círculo de Fogo no Brasil, dã), e del Toro pediu que as traduções do nome do filme estivessem de acordo com o nome que cada país dá àquela região.

Vamos agora falar sobre o que importa: o filme em si.

Eu já cansei de falar que sou fã de ficção científica e efeitos visuais desde pequeno, portanto, esse filme foi um deleite para meus olhos.
A obra é uma homenagem aos seriados japoneses onde robôs gigantes lutam contra monstros saídos do mar, como Jaspion, Ultraman e Power Rangers.
Quem cresceu assistindo a esses seriados, como eu, sempre sentiu que aquilo poderia ser melhor, que os prédios que são destruídos nas lutas podiam ser mais realistas e parecer menos caixas de papelão, que os monstros poderiam ser melhores, etc, etc, etc...
Pacific Rim veio para atender a esses pedidos.



Bom, como não sou de escrever resenhas e esse nem é meu objetivo aqui, vou apenas listar as coisas que o filme apresenta:

- Robôs gigantes [check]
- Monstros cuspidores de ácido [check]
- Cidades destruídas [check]
- Lutas épicas na água [check]
- Lutas épicas no meio da cidade [check]
- Hologramas maneiros [check]
- Roupas maneiras [check]
- Badasses [check]
- Personagem cheios mimimi que atrapalham o andamento da história [não]

 



Não vou comentar muito sobre o enredo, até porque ele tá lá, é legal, mas não é o foco principal do filme. O Guillermo del Toro nos prometeu robôs gigantes usando navios cargueiros para bater na cara de monstros gigantes, e foi exatamente isso que ele nos entregou. A pequena trama que se desenvolve paralelamente à pancadaria só está lá para que o filme não seja algo totalmente sem roteiro, mas o diretor sabia que não estamos interessados nisso (neural handshake, Guillermo).

O mínimo que você precisa saber é que, após o surgimento dos kaijus (bestas gigantes em japonês) e a aparente ineficácia dos meios militares tradicionais para contê-los, são criados os jaegers (caçadores em alemão), robôs humanoides controlados por duas pessoas conectadas por uma ponte neural que faz com que eles compartilham pensamentos, lembranças e sentimentos. Cada país (com dinheiro suficiente) possui seu jaeger.

Enfim, explosões à la Michael Bay, rocket puch, mão com canhão de plasma, jaeger de três braços e mão de serra... o filme tem tudo o que a criança dentro de mim sempre quis ver. Obrigado Guillermo del Toro.

TODAY WE ARE CANCELLING THE APOCALYPSE!!!

Ah, quer dizer que nada disso te convenceu? Então veja o trailer e me diga o que achou.